A Novartis anunciou que a Comissão Europeia aprovou o seu medicamento para a esclerose múltipla Gilenya®, um potencial blockbuster que poderá ajudar a empresa a lidar com a pressão sobre os preços dos fármacos e a concorrência dos genéricos, avança a agência Reuters.
O Gilenya® foi autorizado para doentes com esclerose múltipla recorrente/remitente, que não reagem ao tratamento com beta interferão, ou em doentes com rápida evolução de esclerose múltipla recorrente/remitente grave.
"Este anúncio assinala mais uma grande aprovação regulamentar e estamos satisfeitos por o Gilenya® passar a estar disponível para mais doentes com esclerose múltipla", disse David Epstein, responsável pela divisão farmacêutica da Novartis.
Na opinião de alguns analistas, o fármaco poderá vir a dominar o mercado e gerar lucros anuais superiores a 3 mil milhões de dólares.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) recomendou a aprovação deste fármaco em Janeiro, seguindo o aval dado pela FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) em Setembro. Nos EUA, o fármaco é comercializado, em média, a um custo anual de cerca de 48 mil dólares por doente.
O Ginleya® foi desenvolvido para tratar doentes com esclerose múltipla recorrente/remitente, a forma mais comum da doença, e a sua dosagem e eficácia poderão torná-lo numa alternativa popular às actuais injecções.
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