A vaga de concentrações no mercado de genéricos a nível mundial veio para ficar. Desta vez, foi a maior empresa de medicamentos genéricos do mundo, a israelita Teva, a comprar a quarta maior empresa a nível global. A Barr Pharmaceuticals, sediada nos Estados Unidos, custou aos israelitas 4,7 mil milhões de euros (7, 46 mil milhões de dólares) naquele que foi o maior negócio de sempre da indústria dos genéricos.
A gigante Teva já vende alguns medicamentos de marca própria - como o Copaxone, um novo remédio para a esclerose múltipla - e agora vai usar a Barr para começar a comercializar também pílulas contraceptivas. A integração da farmacêutica norte-americana vai ser útil para reforçar a posição dos israelitas no mercado dos Estados Unidos e nos países da Europa de Leste.
O negócio da Teva e a da Barr, anunciado ontem, vem no seguimento de uma onda de fusões e aquisições no mercado dos genéricos, um sector extremamente competitivo devido aos já reduzidos preços destes medicamentos. Nos últimos tempos, tem havido negociações na indústria dos genéricos de todos os tipos: entre empresas de genéricos, entre companhias de continentes diferentes e até entre multinacionais de medicamentos de marca e outras de remédios genéricos. Aliás, numa altura em que a indústria farmacêutica sofre com a descoberta de menos moléculas novas e progressivos cortes de custos e de pessoal, as empresas de genéricos são vistas como uma fonte de lucro garantida e que pode ajudar a suportar os tempos difíceis.
A japonesa Daiichi Sankyo, por exemplo, uma farmacêutica de medicamentos de marca, ofereceu recentemente 2,9 mil milhões de euros (4,6 mil milhões de dólares) por uma posição maioritária no capital da gigante indiana de genéricos Ranbaxy.
Também na passada sexta-feira a empresa de genéricos checa Zentiva pediu aos seus accionistas para rejeitarem uma oferta da Sanofi-Aventis de 1,3 mil milhões de euros (dois mil milhões de dólares), que detém já um quarto das acções da empresa e quer aumentar a sua participação.
Por outro lado, a islandesa Actavis, que entrou recentemente no mercado português, já fez 26 fusões e aquisições de novas companhias desde 1999.
Fonte: Diário Económico
A gigante Teva já vende alguns medicamentos de marca própria - como o Copaxone, um novo remédio para a esclerose múltipla - e agora vai usar a Barr para começar a comercializar também pílulas contraceptivas. A integração da farmacêutica norte-americana vai ser útil para reforçar a posição dos israelitas no mercado dos Estados Unidos e nos países da Europa de Leste.
O negócio da Teva e a da Barr, anunciado ontem, vem no seguimento de uma onda de fusões e aquisições no mercado dos genéricos, um sector extremamente competitivo devido aos já reduzidos preços destes medicamentos. Nos últimos tempos, tem havido negociações na indústria dos genéricos de todos os tipos: entre empresas de genéricos, entre companhias de continentes diferentes e até entre multinacionais de medicamentos de marca e outras de remédios genéricos. Aliás, numa altura em que a indústria farmacêutica sofre com a descoberta de menos moléculas novas e progressivos cortes de custos e de pessoal, as empresas de genéricos são vistas como uma fonte de lucro garantida e que pode ajudar a suportar os tempos difíceis.
A japonesa Daiichi Sankyo, por exemplo, uma farmacêutica de medicamentos de marca, ofereceu recentemente 2,9 mil milhões de euros (4,6 mil milhões de dólares) por uma posição maioritária no capital da gigante indiana de genéricos Ranbaxy.
Também na passada sexta-feira a empresa de genéricos checa Zentiva pediu aos seus accionistas para rejeitarem uma oferta da Sanofi-Aventis de 1,3 mil milhões de euros (dois mil milhões de dólares), que detém já um quarto das acções da empresa e quer aumentar a sua participação.
Por outro lado, a islandesa Actavis, que entrou recentemente no mercado português, já fez 26 fusões e aquisições de novas companhias desde 1999.
Fonte: Diário Económico
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