CAGLIARI (ITÁLIA), 4 JAN (ANSA)- Um gene benigno dentro de um cromossomo atrasa a evolução da esclerose múltipla e poderia permitir, no futuro, a cura de formas mais virulentas da doença.
A descoberta foi realizada por estudiosos do Instituto de Neurologia da Universidade de Sassari (Cerdeña), conduzidos pelo reitor da Faculdade de Medicina, Giulio Rosati.
Os pesquisadores Stefano Sotgiu e Maura Pugliatti desenvolveram estudos junto aos laboratórios do departamento de Neurologia da Universidade britânica de Oxford e publicaram os resultados no último número da revista especializada Proceedings National Academy of Science.
No total, foram monitorados 500 casos em Sardenha, que na costa do Mediterrâneo apresenta a maior porcentagem de sua população com a enfermidade - 150 casos em 100 mil, contra 53 do centro da Itália -, e em Oxford.
Entre as hipóteses para o alto índice de pessoas com esclerose múltipla na população, está a herança genética dos sardos.
O estudo observou que os pacientes com a forma "benigna" da doença (poucos danos em 15 anos) possuem os genes "de proteção" dentro do cromossomo 6, chamados HLA-DRBI, enquanto estes genes estão ausentes nos pacientes com desenvolvimento mais rápido da esclerose.
Segundo os pesquisadores, um diagnóstico precoce poderá permitir identificar o tratamento mais adequado para o paciente em um futuro próximo, e também se pode pensar em reforçar "os genes da benignidade". (ANSA)
Fonte: Ansa.it
Comissão Europeia aprova Aubagio®
Há 11 anos
1 comentário:
ola xobrinho
pouco percebo disto mas parece-me k pode ser um passo muito importante quem sabe na cura ou no atrazo da doença.
beijokas
Enviar um comentário