O prémio do Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes foi entregue durante o 6th International Congresso on Autoimmunity e distinguiu um trabalho que, a longo prazo, pode ajudar a combater a esclerose múltipla.
Trata-se de uma investigação sobre a Hemeoxigenase-1 e o monóxido de carbono, desenvolvida em ratos.
A investigação permitiu descobrir que se pode suprimir a neuroinflamação de origem auto-imune, como a que acontece na esclerose múltipla.
«Mas, desta descoberta até podermos curar a esclerose múltipla vai um caminho longo, muito longo. Ainda assim, é um caminho que vale a pena fazer», disse Miguel Soares, em declarações à Lusa.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica crónica, altamente incapacitante, de causa ainda desconhecida.
Os autores verificaram ainda que o monóxido de carbono age de uma forma protectora em muitas outras doenças ditas inflamatórias, incluindo a arteriosclerose ou mesmo doenças infecciosas como a malária.
O Prémio NEDAI de Investigação em Auto-Imunidade, no valor de 7.500 euros, distingue anualmente trabalhos desenvolvidos em Portugal que privilegiem a ligação da investigação à clínicaFonte: diario.iol.pt
1 comentário:
Telminho, não te fazem favor nenhum, em entregar-te o prémio Dardos.
Estou muito orgulhosa, de ti, sempre tive, não precisavas de receber prémio nenhum.
Essa do monóxido de carbono é que eu... acho que nós não somos ratos, então vamos passar a cheirar os tubos de escape que os veículos deitam,(eu que fecho a boca e o nariz qd passo por um veículo que deita aquele fumo preto que me intoxica toda).
muitas saudades, jinhos e boas melhoras.
Guida Tosca
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