Paris, 5 mar (EFE) - O neurologista francês Christian Confavreux lançou uma nova teoria sobre a esclerose múltipla pela qual a acumulação de problemas derivados da doença não está ligada à aparição de crises, mas a uma degeneração difusa e crônica do cérebro.
Em entrevista publicada hoje no jornal "Le Figaro", Confavreux ressaltou que as "estratégias terapêuticas devem evoluir", porque "não basta tratar os focos de inflamação crônica", mas "é preciso atacar a inflamação difusa crônica na estrutura do cérebro".O neurologista, que apresentou terça-feira suas conclusões à Academia de Medicina da França, considera que a esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa primitiva e não auto-imune.
Desta forma, os tratamentos imunoestimulantes, voltados a eliminar as crises, não freariam a progressão neurológica nem a atrofia do cérebro.
"Fomos míopes" por não ver que as crises que sofrem os doentes na verdade respondem à "destruição crônica" da qual o cérebro sofre, resumiu o médico.
A descoberta de Confavreux foi possível graças à criação de bases de dados muito amplas sobre doentes desde o início dos anos 90.
Fonte: ultimosegundo.com.br
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